Dor na lombar: causas e tratamentos recomendados

Imagem homem sentado com uma das mãos nas costas expressando dor na lombar

O que você vai encontrar neste artigo:

A dor na lombar incomoda e, dependendo do caso, pode ser incapacitante. Quando dura vários dias, é comum ficar em dúvida: afinal, qual será a causa desse sintoma?

Aqui, esclarecemos essa dúvida de uma vez por todas, apresentando possíveis causas da dor na lombar. Continue a leitura e descubra quais são, bem como conheça possíveis tratamentos!

O que é dor na lombar?

Trata-se da dor na parte inferior da coluna, que é conhecida como lombar. Essa região é formada por vértebras que conectam o tórax, cintura e pernas.

Toda essa estrutura é o que possibilita que você faça a maioria dos movimentos que executa no dia a dia, como ficar em pé, levantar-se e andar.

Embora seja popularmente chamada de dor na lombar, esse sintoma recebe o nome técnico de lombalgia.

Como lombalgia é classificada

A dor na lombar pode ser classificada como aguda, subaguda, crônica e referida. A seguir, você conhece características de cada uma delas:

  • Aguda: trata-se da dor que surge de repente ou após algum movimento e dura cerca de seis semanas;
  • Subaguda: dor que dura de seis semanas até três meses;
  • Crônica: é a dor que permanece mais de três meses. Tende a ser intensa, persistente e não se ameniza com o passar dos dias;
  • Referida: sensação dolorosa que parte de um ponto e se irradia para outro, como da lombar para a perna ou glúteo.

O que causa a dor na lombar?

Ao sentir dor na lombar é comum se perguntar o que causa esse sintoma. Na realidade, a lombalgia pode ter vários motivos. 

Então, como saber a causa de sua dor? Simples: basta consultar com um médico, que pode ser um ortopedista. Ele é o profissional habilitado para fazer o diagnóstico preciso, considerando sintomas associados e eventuais exames.

No entanto, existem algumas causas mais recorrentes da dor na lombar. A seguir, listamos algumas para que você conheça:

  • Envelhecimento;
  • Sedentarismo;
  • Erros na postura;
  • Obesidade;
  • Perda de massa muscular;
  • Tabagismo (contribui para a degeneração dos discos da coluna vertebral);
  • Fraturas e contraturas mecânico-posturais (lesões de ligamentos e distensões);
  • Doenças da coluna.

As fraturas e contraturas mecânico-posturais costumam ser decorrentes de exageros na prática de esportes, de movimentos bruscos ou do mau jeito ao pegar objetos pesados.

É importante citar que quem treina fazendo muitas repetições de determinados movimentos (como abdominais) pode sentir dor na lombar. 

Quem passa a semana inteira sem se exercitar e malha apenas no fim de semana, também pode ter o sintoma. Isso é comum porque falta alongamento ou fortalecimento dos músculos, que não foram preparados para aguentar a carga dos exercícios.

No que se refere às doenças da coluna, a lombalgia pode ser causada por uma série de enfermidades, porém a mais comum é a hérnia de disco.

Trata-se de uma doença que aparece quando o conteúdo de discos intervertebrais vaza, resultando em uma protuberância que comprime nervos da coluna. Como resultado, a dor surge.

Essa dor pode se estender pelo glúteo e por trás das coxas, indo até o pé. Também pode provocar sensação de formigamento e dormência. 

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Como é feito o diagnóstico da lombalgia?

O diagnóstico é feito por um médico, que levanta e analisa os sintomas do paciente. É essencial que tente descrever seus sintomas em detalhes, para garantir precisão no diagnóstico.

Além disso, o médico pode realizar o exame físico durante a consulta, bem como solicitar que faça exames para dar um diagnóstico correto.

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Como é o tratamento da dor na lombar?

Está em busca de informações sobre tratamentos e como aliviar dor na lombar? É importante esclarecer que a lombalgia não é uma doença, mas sim um sintoma. O tratamento tem como foco eliminar a causa, o problema que provoca a dor. 

De maneira geral, pode ser recomendado repouso, que ajudará a aliviar a pressão na lombar, e o uso de medicamentos específicos, se necessários. Também pode indicar fisioterapia para reabilitação.

Se esses tratamentos conservadores não surtirem efeito, o médico pode recomendar a cirurgia. A indicação desse procedimento é mais comum quando a lombalgia está associada a alguma doença da coluna.

A cirurgia pode ser convencional ou minimamente invasiva. A finalidade de ambas é tratar a doença, mas elas possuem diferenças importantes entre si.

Por exemplo, a cirurgia minimamente invasiva tem menor tempo de internação, recuperação rápida e menos dolorosa, perda de sangue mínima, menor risco de complicação e maior eficácia no alívio da dor.

Entre as principais técnicas de tratamentos minimamente invasivos estão a videoendoscopia da coluna, a rizotomia por radiofrequência e a descompressão discal a laser.

Como prevenir dor na lombar

Há a possibilidade de prevenir a dor na lombar, se adotar medidas específicas que ajudarão a evitar esse sintoma. A maioria está associada a ter hábitos mais saudáveis. Confira, a seguir, dicas para evitar a lombalgia e ter melhor qualidade de vida:

  • Mantenha-se em um peso saudável e evite a obesidade;
  • Pratique exercícios com regularidade. Indica-se que faça alongamentos e fortalecimento dos músculos das costas, para ter um nível adequado de condicionamento e de proteção da coluna;
  • Tenha cuidado ao levantar peso. O ideal é que seus joelhos estejam flexionados e use a força de suas coxas e abdômen para manter o objeto mais próximo ao corpo. Não levante peso descendo o tronco com as pernas estendidas, para não sobrecarregar a coluna;
  • Não fique muito tempo na mesma posição, não importa se sentado ou em pé. Levante-se a cada hora e se movimente;
  • Abandone o tabagismo, pois contribui para a degeneração dos discos intervertebrais.

Dor na lombar: quando procurar um médico?

Nem toda dor na lombar precisa de acompanhamento médico ou significa que você tem uma doença. O ideal é verificar como esse sintoma evolui com o passar dos dias.

Caso a dor se intensifique ao invés de amenizar, a recomendação é que procure um médico para diagnóstico e tratamento adequado. 

Além disso, também é importante verificar quanto tempo o sintoma dura. Se a dor se estender por mais seis semanas, procure um profissional.

*Este artigo é apenas de caráter informativo. Sempre consulte um médico de sua confiança!

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