Dor crônica na coluna: por que alguns tratamentos funcionam para uns e não para outros?
A dor crônica na coluna pode ser incapacitante e prejudicar a qualidade de vida de forma significativa. Em situações assim, é comum que a pessoa deixe de realizar atividades que antes fazia com facilidade.
Quem passa por esse problema geralmente tenta mais de um tratamento e percebe rapidamente que o que é bom para uma pessoa pode não trazer o mesmo resultado para outra.
Mas, afinal, por que isso acontece? Neste artigo, respondemos definitivamente essa dúvida e apresentamos os fatores que podem influenciar o tratamento para dor nas costas e sua eficácia. Vamos conferir?
Por que os tratamentos não funcionam igual para todas as pessoas?
Isso ocorre porque cada pessoa é única e responde ao tratamento de forma diferente. Uma boa prova disso é que um analgésico comum e sessões de fisioterapia podem ser suficientes para um paciente. Já para outro, essa abordagem é ineficaz para tratar a dor forte nas costas.
Além da resposta individual do paciente, outro ponto também é importante: a causa da dor crônica na coluna. A dor não é uma doença, mas sim um sintoma. Para eliminá-la, é fundamental saber o que está provocando esse sintoma.
A causa pode ser, por exemplo, uma hérnia de disco em um paciente e uma espondilolistese em outra pessoa. Para esses casos, os tratamentos são diferentes. Isso quer dizer que aplicar um tratamento para hérnia de disco a um paciente com espondilolistese não trará um bom e vice-versa.
Por isso, é importante adotar uma abordagem individualizada no tratamento. O médico para dor nas costas normalmente combina terapias e ajusta estratégias conforme a resposta do paciente. Não há uma “cura universal” para dores nas costas. Existe o tratamento certo para cada perfil e cada momento da doença.
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Dor crônica na coluna: o que interfere na resposta ao tratamento?
Diversos fatores podem influenciar se um tratamento para dor crônica na coluna será eficaz ou não, e conhecê-los ajuda a entender por que o tratamento pode funcionar para algumas pessoas e não para outras. Veja quais são os principais:
1. Tipo e extensão da lesão
Uma protrusão discal pequena pode responder muito bem a fisioterapia e fortalecimento muscular. Já lesões mais graves, como hérnias extrusas ou fraturas vertebrais, podem necessitar de procedimentos minimamente invasivos. O tipo de tecido afetado também influencia a escolha terapêutica.
2. Condições associadas
Os pacientes que possuem condições associadas, como fibromialgia, artrite reumatoide ou neuropatias, tendem a apresentar respostas mais lentas ou incompletas a alguns tratamentos. A eficácia do tratamento pode envolver tratar a coluna e as condições associadas, exigindo uma abordagem multidisciplinar.
3. Sedentarismo
O sedentarismo compromete a musculatura de sustentação da coluna e reduz a circulação sanguínea nos tecidos, dificultando a recuperação. E mais: músculos fracos aumentam o risco de volta da dor. Por isso a importância de se manter ativo.
4. Obesidade
A obesidade sobrecarrega as articulações da coluna, principalmente a lombar, e pode comprometer os resultados de tratamentos. A redução do peso corporal é importante para o sucesso terapêutico, devendo ser feita com orientação profissional.
5. Adesão ao tratamento
Seguir corretamente as orientações do médico para dores nas costas contribui para ter uma boa resposta ao tratamento. Tendem a ter resultados piores os pacientes que interrompem a fisioterapia precocemente, esquecem de tomar medicamentos ou não realizam os exercícios prescritos.
6. Fatores emocionais
Fatores como ansiedade, depressão e estresse crônico aumentam a percepção da dor e podem reduzir a eficácia dos tratamentos. O médico tende a adotar uma abordagem que inclui o apoio psicológico em casos assim.
7. Genética e resposta individual
Cada organismo processa medicamentos e responde a estímulos de maneira única. É por isso que dois pacientes com diagnósticos semelhantes podem ter resultados completamente diferentes com o mesmo tratamento.
8. Histórico de tratamentos anteriores
Pacientes que já passaram por cirurgias ou múltiplas intervenções podem ter alterações anatômicas que exigem abordagens diferentes para ter um bom resultado no tratamento.
O impacto do diagnóstico preciso na definição do tratamento adequado
Ter um diagnóstico preciso é o passo inicial para tratar a dor crônica na coluna com maior eficiência. O motivo é simples: ele permite identificar a causa exata do sintoma, podendo escolher a terapia mais indicada, com maior chance de sucesso.
O diagnóstico preciso envolve a avaliação por um médico para dor nas costas. Além da análise física e do histórico do paciente, o profissional pode solicitar exames de imagem para confirmação da causa do sintoma. A partir disso, o especialista pode optar por diferentes abordagens, como:
- Medicamentos específicos que controlam a inflamação e a dor, permitindo que o paciente retome atividades e tenha maior qualidade de vida;
- Fisioterapia e reabilitação voltadas ao fortalecimento da musculatura, que também melhoram a postura e reduzem a sobrecarga na coluna, evitando recidivas da dor;
- Bloqueios e infiltrações aplicados em pontos estratégicos para interromper o ciclo da dor. Os procedimentos são altamente eficazes quando bem indicados e entregam resultados de longo prazo;
- Técnicas minimamente invasivas, como a videoendoscopia da coluna e a rizotomia por radiofrequência. Essas opções são indicadas quando o tratamento convencional não oferece resultados satisfatórios.
Um detalhe importante sobre o procedimento minimamente invasivo é que oferece mais benefícios em relação à cirurgia para coluna convencional. O paciente tem recuperação rápida e menos riscos em comparação a procedimentos mais agressivos.
Para receber a indicação precisa para tratar seu caso, consulte um médico para dor nas costas, como neurocirurgião ou ortopedista especialista em coluna. Assim, as chances de sucesso de alívio da dor são maiores e você ainda garante um atendimento especializado e individualizado.
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